terça-feira, 14 de abril de 2009

Youth Rugby Festival

Os nossos atletas, no primeiro dia do Festival, não conseguiram vencer nenhum jogo. Jogaram contra a ARS, Cascais e Marbella. Apesar de se terem batido condignamente sentiram estas derrotas com alguma tristeza. Contudo, no segundo dia, disputaram muitíssimo bem as equipas adversárias, trazendo consigo as respectivas vitórias dos dois jogos bastante suados. Foi um Festival onde se partilharam grandes momentos desportivos e o espírito das tantas cores que o compunham fez jus à natureza que é complexa e plena de vida. O caminho é sempre pr’a frente, Benfica!
Isabel Marques

2 comentários:

Anónimo disse...

por Tomaz Morais (Seleccionador Nacional de Rugby)


Os últimos resultados das selecções nacionais sub 17/18/21 deixam-nos uma mensagem bem clara que estamos a trabalhar bem mas que ainda não chega! O rugby, o treino e a competição evoluem de dia para dia e nós tentamos acompanhar, mas o que ainda fazemos é pouco face às exigências internacionais. Com recursos financeiros e estruturais limitados, por agora o corpo técnico poderá somente proporcionar mais e melhores condições físicas, técnicas e tácticas aos jogadores. Recorrendo a uma eficaz e inteligente periodização do treino ao longo do ano, aumentando e intensificando o número de treinos físicos nestes escalões, moldando assim os jogadores à extrema exigência do rugby de alto rendimento. Treinar 2 vezes por semana não chega! É necessário e urgente reforçar a componente física, que sabemos fundamental na aplicação correcta da técnica e na tomada de decisão adequada. Consciencializar e motivar os jovens para um maior investimento e consequente dispêndio de tempo nesta matéria se queremos continuar a evoluir. Adequar e adaptar ainda mais os processos de treino físicos ás necessidades individuais e colectivas do rugby é o que poderá conduzir a uma melhoria significativa dos resultados desportivos das Selecções Jovens e consequentemente das Selecções Seniores.

Treinar fisicamente por si só não é satisfatório, são necessários também objectivos individuais e colectivos bem definidos, sintonizados e avaliações constantes através de um acompanhamento altamente personalizado. Outro aspecto a melhorar á a articulação entre o treino físico, o treino técnicotáctico, a nutrição e o repouso adequado. Muitos são os casos em que os jogadores treinam nos limites mas depois não cumprem os planos alimentares e os esquemas regenerativos adequados perdendo-se assim os efeitos do treino. Assim se faz a diferença! A importância deste treino físico especializado não pode ficar só pela motivação dos treinadores e jogadores, é imperativo treinar em locais adequados e bem equipados de forma a maximizar o rendimento. Também aqui os detalhes e os pormenores fazem a diferença! O treino físico não é nem pode ser visto como um sacrifício, mas sim como um desafio para o alcançar de resultados de excelência.




in Jornal A Bola 14/04/09

Anónimo disse...

Ha que treinar, treinar mais e melhor. Há que dar espírito competitivo às nossas equipas. Há que dar alegria a jogar, há que apoiar, há que inovar. Não deixar haver queixas mas incentivo. Perdemos a alegria de jogar em alguns casos. Há que animar e puxar pela equipa.